Saúde

Aumento alarmante de casos de “alergia ao frio” preocupa população japonesa

Um hospital em Tóquio registrou um aumento de 50% no número de consultas este ano.

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Tóquio, Japão — Em meio ao rigoroso inverno japonês, um fenômeno preocupante chama a atenção das autoridades de saúde: o aumento significativo nos casos de urticária ao frio, também conhecida como “alergia ao frio”.

Segundo informações divulgadas pela emissora Fuji TV nesta quinta-feira (8), um hospital em Tóquio registrou um aumento de 50% no número de consultas em relação ao ano anterior.

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A “alergia ao frio”, cientificamente denominada kanrei-jinmashin/寒冷蕁麻疹 em japonês, é uma condição dermatológica que se manifesta com a formação de urticária em resposta ao contato com o frio, seja por exposição ao ar gelado ou ao toque de objetos frios.

Os sintomas dessa condição podem ser categorizados em dois tipos distintos:

  • Urticária ao frio localizada: Esta manifesta-se em partes específicas do corpo que entram em contato direto com superfícies frias, como água ou gelo. Isso resulta em inchaços circulares ou em padrões irregulares, acompanhados frequentemente de coceira intensa e vermelhidão.
  • Urticária ao frio sistêmica: Neste caso, os sintomas estendem-se por todo o corpo quando este é exposto ao frio, resultando em inchaço e vermelhidão, especialmente nas extremidades como braços, pernas, costas, abdômen e pescoço.

O principal sintoma, independente do tipo de urticária ao frio, é a coceira intensa, podendo também ocorrer sensação de ardência e queimação.

Em casos mais graves, exposições prolongadas ao frio intenso podem causar sintomas como pressão baixa, dificuldade respiratória e até mesmo perda de consciência.

Embora os sintomas geralmente desapareçam dentro de algumas horas sem deixar marcas visíveis na pele, é importante ressaltar que, em alguns casos, podem persistir por mais tempo.

O tratamento eficaz envolve normalmente o uso de medicamentos tópicos contendo anti-histamínicos disponíveis sem prescrição médica.

No entanto, é recomendável buscar orientação de um dermatologista se os sintomas persistirem, visando um acompanhamento adequado e personalizado.

O aumento preocupante de casos de alergia ao frio no Japão ressalta a importância da conscientização sobre os cuidados com a pele durante os meses mais frios e a necessidade de acesso a informações e tratamentos adequados para enfrentar essa condição eficazmente.

Foto: Reprodução/JNN

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