Economia

Ministro afirma que tomará as medidas necessárias em meio à queda do iene

O impacto do iene desvalorizado se reflete no aumento dos custos de importação de diversos itens, que vão desde energia e matérias-primas até alimentos.

Ministro afirma que tomará as medidas necessárias em meio à queda do iene.
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Tóquio, Japão — Em meio a preocupações crescentes sobre as flutuações cambiais, o ministro das Finanças do Japão, Shunichi Suzuki, anunciou nesta segunda-feira (15) que o governo está atento aos movimentos do mercado e está preparado para agir conforme necessário.

Isso ocorre no momento em que o iene atinge uma nova baixa de 34 anos em relação ao dólar norte-americano, de acordo com relatos da Kyodo News.

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A moeda japonesa, em uma trajetória de queda contínua, alcançou cerca de 153,70 em Tóquio, atingindo seu nível mais baixo desde 1990. Há uma crescente possibilidade de intervenção do governo para estabilizar a queda do iene.

A ampla disparidade nas taxas de juros entre o Japão e os Estados Unidos é apontada como um dos principais impulsionadores dessa queda no valor do iene.

Além disso, as recentes tensões no Oriente Médio, com o ataque do Irã a Israel no fim de semana, acrescentaram incerteza aos mercados financeiros globais.

“Estamos monitorando de perto os desenvolvimentos e tomaremos todas as medidas necessárias”, afirmou Suzuki a repórteres no Ministério das Finanças.

Ele também destacou que o governo japonês já interveio em situações anteriores de rápido declínio do iene.

Apesar do Banco do Japão ter elevado as taxas de juros pela primeira vez em 17 anos em março, refletindo um maior otimismo em relação à meta de inflação de 2%, o iene continua sob pressão.

Esse cenário impacta os custos de importação de uma variedade de produtos, desde energia e matérias-primas até alimentos, em um país onde os recursos são escassos, resultando em uma inflação doméstica mais alta.

A situação econômica atual está sendo acompanhada de perto não apenas pelos especialistas, mas também pela população em geral, que está atenta aos potenciais efeitos sobre o custo de vida e a estabilidade financeira do país.

Foto: Reprodução/PhotoAC

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