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Custos médicos de pacientes com Covid aumentarão no Japão a partir de abril

Além disso, outras formas de apoio, como compensações para hospitais que reservaram leitos, serão interrompidas.

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Tóquio, Japão — Em um anúncio oficial feito nesta terça-feira (5), o Ministério da Saúde, Trabalho e Bem-Estar do Japão comunicou o encerramento, em 31 de março, de todas as medidas de apoio relacionadas aos pacientes com Covid-19.

A decisão, divulgada pela emissora NHK, inclui a interrupção da cobertura dos custos de medicamentos para o tratamento pela saúde pública.

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Essa medida surge após a reclassificação da Covid-19 sob a lei de doenças infecciosas para a “categoria 5” em maio do ano passado.

Desde então, o ministério planejava reduzir gradualmente o apoio financeiro a pacientes e instituições médicas, alinhando o tratamento da Covid-19 de maneira semelhante à influenza e outras doenças comuns a partir de abril deste ano.

A partir do próximo mês, o tratamento será completamente integrado ao sistema de saúde regular. Isso implica que o apoio excepcional, que persistiu mesmo após a reclassificação para a “categoria 5”, será eliminado.

Em relação aos custos dos medicamentos para o tratamento contra a Covid-19, que até então tinham um custo máximo de 9.000 ienes, os pacientes serão solicitados a arcar com um valor maior.

Por exemplo, para o medicamento Xocova, prescrito por cinco dias, cujo preço é cerca de 52.000 ienes, as pessoas inscritas no seguro de saúde (shakai hoken e outros planos públicos) terão que desembolsar aproximadamente 15.500 ienes.

Além disso, outras formas de apoio, como compensações para hospitais que reservaram leitos para pacientes com Covid-19 e assistência especial para custos de internação, também serão encerradas no final deste mês.

O ministro da Saúde, Trabalho e Bem-Estar, Keizo Takemi, destacou que a decisão foi tomada considerando a situação atual do contágio e assegurou que o governo continuará se esforçando para fornecer informações cuidadosamente, em meio à preocupação da população sobre o impacto dessas mudanças no enfrentamento da pandemia.

Foto: PhotoAC

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