O governo do Japão anunciou a ampliação do sistema de bolsas de estudo sem obrigação de reembolso para estudantes universitários a partir do ano letivo de 2024.
A medida inclui a elevação do limite de elegibilidade para uma renda familiar anual entre ¥3,8 milhões e ¥6 milhões, e a inclusão de estudantes matriculados em cursos de engenharia e agronomia em universidades privadas, independentemente do número de crianças no domicílio.
Segundo a reportagem do Yomiuri, a expectativa do governo é que cerca de 200.000 pessoas se tornem elegíveis para as bolsas. Sob o novo sistema, alunos em famílias com vários filhos e com renda anual entre ¥3,8 milhões e ¥6 milhões serão elegíveis para um quarto do apoio total, ou até cerca de ¥400.000 cada.
O governo também ampliará o apoio dado aos alunos que frequentam faculdades de ciências, engenharia e agricultura em universidades privadas, como parte dos esforços para promover o desenvolvimento de recursos humanos em áreas relacionadas à ciência.
Esses alunos em famílias com renda anual entre ¥3,8 milhões e ¥6 milhões, independentemente do número de filhos nas famílias, receberão cerca de ¥300.000 cada, uma diferença média nas mensalidades entre seus departamentos e faculdades de humanidades.
Além disso, o Ministério da Educação, Cultura, Esportes, Ciência e Tecnologia anunciou um novo sistema de ajuda financeira estudantil, no qual os alunos começarão a pagar as bolsas após atingirem um limite de renda anual de 3 milhões de ienes após a formatura.
O limite será aumentado se a pessoa a pagar o empréstimo tiver um filho, conforme o número de filhos.
A medida faz parte dos esforços do governo japonês para tornar a educação superior mais acessível e promover o desenvolvimento de recursos humanos em áreas estratégicas, como a ciência e a tecnologia.
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