Tóquio, Japão — Hoje, segunda-feira (5), marca um doloroso marco de cinco semanas desde o terrível terremoto que atingiu a Península de Noto, na província de Ishikawa, no dia de Ano Novo.
Mais de 10 mil pessoas continuam enfrentando incertezas, vivendo em abrigos temporários, enquanto alguns sobreviventes começam a dar os primeiros passos em direção a novas moradias.
O terremoto, que alcançou a magnitude de 7,6, e os subsequentes tremores devastaram a região, deixando um trágico saldo de 240 vidas perdidas e danos extensos em construções por toda parte.
Mesmo após semanas de busca, 12 pessoas continuam desaparecidas, um lembrete angustiante do impacto duradouro deste desastre.
Além das vidas perdidas e das famílias deslocadas, a infraestrutura da região também foi severamente comprometida. Embora a energia elétrica tenha sido na maioria restaurada, várias comunidades, incluindo Wajima e Suzu, continuam sem água corrente.
Segundo autoridades locais, mais de 14 mil pessoas estavam vivendo em centros de evacuação desde o início de fevereiro, enquanto quase 3 mil continuam a residir em casas danificadas, apesar dos perigos evidentes.
Em um esforço para oferecer alguma esperança àqueles afetados, autoridades locais começaram a realocar alguns desabrigados para 18 unidades de habitação temporária no domingo (4).
O objetivo é construir 3 mil dessas unidades até o final de março, uma medida crucial para ajudar a comunidade a se reconstruir.
Enquanto isso, medidas de segurança estão sendo reforçadas em Wajima, com a instalação de câmeras de vigilância pela polícia local.
Um sinal de que, mesmo enquanto as pessoas lutam para reconstruir suas vidas, a segurança e o bem-estar da comunidade continuam sendo prioridades essenciais.
Foto: Reprodução/PhotoAC
