Tóquio, Japão – A intensidade da atividade vulcânica nas águas próximas à Ilha de Iwo Jima, no arquipélago de Ogasawara, diminuiu significativamente, conforme observações aéreas. Especialistas que monitoraram a situação indicam que a nova ilha formada pode enfrentar redução devido à possível erosão causada pelas ondas, informou a emissora NHK.
A erupção teve início em 21 de outubro ao sul de Iwo Jima, com a observação de colunas de água contendo sedimentos escuros e a formação de uma nova ilha.
Resultados de uma observação aérea realizada pela Guarda Costeira do Japão na última sexta-feira (10) mostraram que a nova ilha, composta por fluxos de lava e materiais ejetados, estendia-se por aproximadamente 400 metros de norte a sul e 200 metros de leste a oeste, com colunas de vapor de dezenas de metros de altura, embora a erupção parecesse ter cessado.
O professor Kenji Nogami, do Instituto de Tecnologia de Tóquio, que acompanhou a expedição, sugeriu que a atividade vulcânica pode ter parado devido ao resfriamento causado pela água do mar. Ele apontou que, embora os fluxos de lava possam permanecer como recifes, a maior parte da nova ilha é composta por material vulcânico acumulado, podendo diminuir devido à erosão pelas ondas.
Além disso, Nogami observou que a água ao redor da nova ilha apresenta uma cor intensamente diferente e está distribuída por uma ampla área, sugerindo que a atividade hidrotérmica ainda está ativa.
A Guarda Costeira do Japão continua emitindo avisos de navegação e pede cautela às embarcações que passam pela região.
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