Uma pesquisa realizada pelo Ministério da Educação do Japão apontou que um total de 8.183 crianças de nacionalidades estrangeiras que residem no país podem não estar matriculadas no ensino primário ou ginasial desde maio do ano passado, ou suas condições educacionais não puderam ser confirmadas.
Isso corresponde a cerca de 6% de todas as crianças estrangeiras elegíveis para educação primária e ginasial no país.
Segundo o ministério, embora o número de crianças nessa situação tenha caído 18,5% em relação à pesquisa anterior realizada no ano acadêmico de 2021, ainda é necessário fazer mais esforços para melhorar a situação.
A pesquisa foi conduzida por meio do questionamento de 1.741 conselhos municipais da educação em todo o país sobre matrículas escolares desde 1º de maio de 2022. Foi constatado que um total de 136.923 crianças estrangeiras em idade escolar do primário e ginásio estavam listadas no Registro Básico de Residentes.
Dessas, confirmou-se que 778 não estavam frequentando a escola e 6.675 não puderam ser alcançadas. Além disso, 730 crianças estavam listadas no Registro Básico de Residentes, mas seus conselhos locais de educação não estavam cientes sobre elas e provavelmente não estavam frequentando a escola.
Embora crianças estrangeiras não sejam obrigadas a frequentar escolas no Japão, os estabelecimentos de ensino primário e ginasial as aceitam gratuitamente, assim como os japoneses, se os responsáveis assim desejarem.
O Ministério da Educação do Japão enfatizou ser importante que as crianças residentes no país recebam alguma forma de educação e pediu aos governos locais que se empenhem em encorajar a matrícula em escolas.
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