Economia

Relatório do governo japonês diz que fadiga persistente aumenta risco de depressão

Cansaço persistente conduz a riscos de depressão em trabalhadores, revela relatório governamental

Relatório do governo japonês diz que fadiga persistente aumenta risco de depressão
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Tóquio, Japão — O mais recente relatório anual do governo japonês sobre “karoshi”, que se refere à morte por excesso de trabalho, destaca que os trabalhadores que continuam se sentindo cansados na manhã seguinte após um dia de serviço estão mais propensos a desenvolver depressão.

O governo faz um apelo às empresas para oferecerem tempo adequado de descanso e recuperação aos seus funcionários.

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O documento foi divulgado na sexta-feira e aborda a questão com base em uma pesquisa que contou com a participação de mais de 9.800 pessoas, incluindo funcionários de empresas e trabalhadores autônomos, sobre sua saúde mental.

Entre os respondentes que trabalham de 20 a 40 horas por semana, 53% afirmaram que “às vezes sentem a fadiga do dia anterior na manhã seguinte”. Esse percentual aumentou para 60% para aqueles que trabalham de 40 a 60 horas por semana e atingiu 69% para os que trabalham 60 horas ou mais semanalmente.

Além disso, entre aqueles que afirmaram “sempre sentir a fadiga do dia anterior na manhã seguinte”, 82% acreditam sofrer de depressão, ansiedade ou ter tendências depressivas.

O governo japonês emite relatórios anuais sobre “karoshi” desde 2016, após a promulgação de uma lei em 2014 com o intuito de prevenir tais tragédias relacionadas ao excesso de trabalho.

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