Japão

Japão retira alerta de tsunami, mas tremores persistem na área do desastre

O Japão está lutando incansavelmente contra o tempo para resgatar os sobreviventes

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Tóquio, Japão — Em uma atualização ocorrida às 10h desta terça-feira (2), a Agência Meteorológica anunciou a retirada do alerta de tsunami que estava em vigor para a costa do Mar do Japão. O alerta foi acionado após um poderoso terremoto de magnitude 7,6 atingir a península de Noto, em Ishikawa, no primeiro dia do Ano Novo.

Minutos após o terremoto, um tsunami de até 1,2 metro foi registrado em Wajima (Ishikawa), sem relatos significativos de danos. Entretanto, a região continua a experimentar instabilidade, com mais de 100 tremores secundários, alcançando até 5 graus na escala japonesa, que vai até 7.

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Neste cenário desafiador, o Japão está em uma “batalha contra o tempo” para resgatar sobreviventes do terremoto. Mais de 10 pessoas perderam a vida, mas esse número pode aumentar à medida que as operações de busca avançam nos escombros das casas desabadas.

Mais de 10 mil militares foram deslocados para a região afetada na península de Noto, embora as operações de resgate estejam sendo dificultadas por estradas danificadas e bloqueadas. Um aeroporto local foi fechado devido a rachaduras na pista.

Além disso, diversos serviços ferroviários e voos para a área foram suspensos. Em uma reunião de emergência sobre desastres nesta terça-feira, o primeiro-ministro Fumio Kishida destacou a urgência na busca e resgate das pessoas impactadas pelo terremoto.

Na manhã desta terça-feira, quase 33.000 domicílios permaneciam sem energia elétrica na província de Ishikawa. A maioria das áreas na península norte de Noto também está sem fornecimento de água, conforme relatos da emissora NHK.

Devido à gravidade do desastre, a Agência da Casa Imperial informou que o evento de saudação de Ano Novo planejado pelo imperador Naruhito e pela imperatriz Masako foi cancelado.

Internacionalmente, o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, declarou prontidão em fornecer a assistência necessária ao Japão após o terremoto, conforme informações da agência Reuters.

Foto: Reprodução/NNN

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