Apenas 4% dos usuários de bicicleta usaram capacete em 13 províncias do Japão nos meses de fevereiro e março, segundo a Agência Nacional de Polícia do Japão (NPA).
Com a nova regulamentação que entrou em vigor em 1º de abril, a obrigatoriedade do uso do capacete para andar de bicicleta tornou-se uma “obrigação de se esforçar” em 13 das 47 províncias japonesas, incluindo Tóquio, Chiba e Osaka, onde há um grande número de residentes brasileiros.
Dentre as 13 províncias há algumas onde o número de residentes brasileiros é elevado.
- Saitama
- Chiba
- Tóquio
- Kanagawa
- Shizuoka
- Aichi
- Quioto
- Osaka
- Hyogo
- Okayama
- Hiroshima
- Fukuoka
- Kumamoto
Segundo os dados divulgados pela NPA, os ciclistas de Kumamoto foram os mais colaborativos, com 7,8% usando capacete, seguidos pelos de Tóquio (5,6%) e Okayama (4,3%). Já os de Hyogo foram os menos, com apenas 1,9%.
Embora o uso do capacete não seja obrigatório no Japão, é um item que ajuda a prevenir lesões graves em caso de acidente. A nova revisão da lei é uma forma de proteger os usuários de bicicleta.
Segundo dados da polícia da cidade de Aomori, em 2018 ocorreram acidentes envolvendo bicicletas que causaram 26 mortes, sendo que apenas um dos envolvidos usava capacete.
Diante disso, o gerente do departamento de trânsito da polícia de Toyama fez um apelo para os ciclistas usarem capacete para se proteger. Embora haja casos de mortes devido a ferimentos letais na cabeça, há também casos em que o uso do capacete salvou vidas.
Foto: KYODO