Na quarta-feira (29), o primeiro-ministro do Japão, Fumio Kishida, afirmou que não está considerando dissolver o Parlamento, refutando especulações de que poderia convocar uma eleição antecipada nos próximos meses para solidificar sua posição no partido governista.
Kishida afirmou ao Parlamento que não está em seus planos dissolver o Legislativo e anunciar uma eleição antecipada a curto prazo, afirmando que enfrentará desafios que não podem ser adiados e cumprirá sua responsabilidade de explicar suas decisões ao público.
O gabinete de Kishida tem visto os índices de aprovação popular se recuperarem após vários sucessos diplomáticos, como consertar as relações tensas com a Coreia do Sul e o encontro surpresa com o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelenskiy, em Kiev.
Após conduzir com sucesso o orçamento do Estado do próximo ano no Parlamento, Kishida está enfrentando pedidos de dentro de seu governo para convocar uma eleição antecipada, segundo informações dos jornais Asahi e Nikkei.
No entanto, a próxima eleição nacional não ocorrerá até 2025, a menos que Kishida convoque uma eleição antecipada. Ao obter uma vitória em uma eleição antecipada, Kishida pode aumentar a chance de ser reeleito na disputa pela liderança de seu partido em setembro de 2024, de acordo com analistas.
O momento para a convocação de eleições antecipadas, no entanto, é complexo, já que o calendário político do Japão está lotado com uma série de eleições municipais e locais marcadas para o próximo mês.
Além disso, o Japão sediará uma cúpula do G7 em maio, onde Kishida espera mostrar a unidade do grupo contra a invasão da Ucrânia pela Rússia.
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