Política

Kishida e Lula firmam sete acordos durante cúpula do G7

Governo japonês divulga 7 pontos acertados entre chefes de Estado em reunião bilateral, abrangendo visto e empréstimo.

Kishida e Lula firmam sete acordos durante cúpula do G7Lula e Kishida em comprimentos no G7 realizado em Hiroshima, Japão (Reprodução/Internet)
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Hiroshima, Japão – O Primeiro-Ministro do Japão, Fumio Kishida, anfitrião da cúpula do G7, teve uma reunião bilateral com o presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, no sábado (20) em Hiroshima. O encontro, que iniciou por volta das 8h50 e durou uma hora, resultou em uma série de acordos entre os dois líderes.

O Ministério das Relações Exteriores do Japão (MOFA) divulgou os sete pontos acertados entre Kishida e Lula durante a reunião:

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  1. Importância da cooperação ampla com parceiros para enfrentar desafios globais, como mudanças climáticas, segurança alimentar, desenvolvimento, paz e estabilidade. Ambos concordaram em trabalhar juntos em direção à Cúpula do G20, que será presidida pelo Brasil.
  2. Reconhecimento do alto potencial de cooperação econômica entre os dois países. Kishida expressou sua expectativa em relação à reforma tributária no Brasil, a qual tem despertado interesse das empresas japonesas.
  3. Início do processo de isenção de visto de turista para brasileiros pelo Japão.
  4. Planejamento do fornecimento de um empréstimo de 30 bilhões de ienes pelo Japão para apoiar a área da saúde no Brasil em um futuro próximo.
  5.  Compromisso conjunto em trabalhar na proteção ambiental e no combate às mudanças climáticas, incluindo o apoio à candidatura do Brasil para sediar a COP 30 em 2025.
  6.  Troca de opiniões sobre a situação na Ucrânia e no Leste Asiático. Concordância na necessidade de liderar a reforma do Conselho de Segurança da ONU neste ano.
  7.  Reafirmação da importância de valores fundamentais, como liberdade e democracia.

Vale ressaltar que, em março, o governo brasileiro anunciou a revogação da isenção de visto para japoneses a partir de outubro deste ano, medida que também se aplica aos Estados Unidos, Canadá e Austrália.

Diante desse acordo entre os líderes japonês e brasileiro, surge a dúvida se o governo brasileiro irá reconsiderar a decisão tomada anteriormente, a fim de garantir a reciprocidade entre os países.

Foto: Reprodução/Internet

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