Política

Kishida diz que vai disponibilizar mais de 23 mil casas para desabrigados do terremoto

Primeiro-ministro fala sobre alojamentos para desabrigados, citando moradias públicas e privadas, e a construção de instalações temporárias.

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Tóquio, Japão — Hoje, durante uma reunião crucial da força-tarefa do governo na manhã de sexta-feira (12), o primeiro-ministro Kishida manifestou sua firme intenção de oferecer suporte humanitário imediato às vítimas do recente terremoto na Península de Noto.

Reconhecendo a diversidade das necessidades das vítimas, Kishida delineou planos para estabelecer uma variedade de centros de evacuação secundários, adaptados às condições específicas dos evacuados.

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O primeiro-ministro destacou a importância de acolher aqueles que requerem cuidados de enfermagem, bem como aqueles que buscam evacuar com suas famílias e comunidades.

Em resposta a essas diferentes demandas, Kishida anunciou a disponibilidade de locais de evacuação que incluem acomodações, hospitais e instalações para idosos.

“A partir de hoje, iniciaremos a construção de moradias temporárias em Wajima e Suzu, e nas próximas semanas em Anamizu e Noto. É crucial que todos os esforços sejam envidados para garantir a mudança rápida daqueles que desejam se realocar”, enfatizou Kishida.

No que diz respeito à habitação, Kishida compartilhou números concretos, indicando a disponibilidade de aproximadamente 300 unidades habitacionais públicas na província de Ishikawa e 900 unidades nas províncias de Fukui, Toyama e Niigata.

Além disso, um impressionante total de cerca de 23.700 residências, incluindo instalações privadas, estão potencialmente disponíveis para os afetados.

O descarte de resíduos emergiu como uma preocupação urgente, com Kishida solicitando a cooperação de ministérios e agências relevantes para a rápida coleta de lixo doméstico nos centros de evacuação e a restauração eficiente das instalações de processamento.

Em uma coletiva de imprensa subsequente, Yoshimasa Hayashi, secretário-geral do Gabinete, revelou que o Ministério da Terra, Infraestrutura, Transporte e Turismo assegurou acomodações para até 9.300 pessoas nas quatro prefeituras de Hokuriku e 13.000 pessoas nas prefeituras vizinhas de Nagano, Gifu e Shiga até o final de fevereiro, como medida de evacuação secundária.

Adicionalmente, as três maiores áreas metropolitanas (Tóquio, Osaka e Nagoia) têm capacidade para acomodar cerca de 12.000 pessoas.

Com essas iniciativas abrangentes, o governo japonês demonstra seu compromisso com a recuperação rápida e eficaz das áreas afetadas pelo desastre, visando oferecer o máximo de apoio possível às vítimas do terremoto na Península de Noto.

Foto: Reprodução/Getty Images

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