Tóquio, Japão — O Ministério da Defesa do Japão confirmou que um míssil balístico foi lançado pela Coreia do Norte em direção ao Mar do Japão, nesta manhã de terça-feira (2), por volta das 6h55, conforme relatado pela emissora NHK.
Segundo informações provenientes de várias fontes governamentais, o míssil caiu fora da Zona Econômica Exclusiva (EEZ) do Japão. O Ministério da Defesa está em processo de coleta de mais detalhes sobre o incidente.
Até o momento, não foram reportados danos a navios ou aeronaves em decorrência do lançamento.
Este evento marca o terceiro lançamento de um míssil balístico pela Coreia do Norte desde o dia 18 de março deste ano, intensificando ainda mais as preocupações com a segurança regional.
O Exército da Coreia do Sul também confirmou que, por volta das 6h53 desta terça-feira, a Coreia do Norte lançou um míssil de médio alcance dos arredores de Pyongyang em direção ao Mar do Japão.
O Primeiro-Ministro japonês Fumio Kishida condenou veementemente o ato, declarando-o como “absolutamente inaceitável”.
Ele ressaltou a frequência dos lançamentos de mísseis norte-coreanos, violando as resoluções do Conselho de Segurança da ONU e representando uma ameaça à segurança não apenas do Japão, mas de toda a região e da comunidade internacional.
Kishida destacou a importância da vigilância contínua, da coleta de informações e da cooperação estreita com parceiros como os Estados Unidos e a Coreia do Sul para garantir a segurança e a tranquilidade no país.
Em meio às preocupações crescentes sobre uma possível cooperação militar entre Rússia e Coreia do Norte, os Estados Unidos e seus principais aliados na Ásia, Coreia do Sul e Japão, estão fortalecendo os laços de segurança e expandindo a cooperação.
Relatos da mídia japonesa sugerem que o governo dos Estados Unidos está organizando uma reunião entre o presidente Joe Biden e seus homólogos japonês e sul-coreano em julho, à margem de uma cúpula da Otan em Washington. Isso reflete os esforços para coordenar uma resposta eficaz diante dos desafios de segurança na região.
Foto: Arquivo/Reuters