Genebra, Suíça – A Organização Mundial da Saúde (OMS) anunciou recentemente que a Mpox, também conhecida como varíola dos macacos, não representa mais uma emergência global de saúde. Após quase um ano de alerta em relação a essa doença viral, que afetou mais de 100 países, a OMS decidiu encerrar a classificação de emergência.
A Mpox foi declarada uma emergência de saúde pública de interesse internacional pela OMS em julho de 2022, e esse alerta foi reforçado em novembro e fevereiro. Essa classificação tem o objetivo de desencadear uma resposta coordenada internacionalmente e facilitar o financiamento para a colaboração no compartilhamento de vacinas e tratamentos.
Segundo o último relatório da OMS, desde o início de 2022 até 8 de maio deste ano, foram confirmados mais de 87.000 casos de Mpox em todo o mundo.
Embora a OMS tenha observado uma diminuição sustentada no número de casos relatados no início deste ano, ainda havia preocupação com a possibilidade de ressurgimento da doença em algumas regiões e transmissão contínua em certos países.
A Mpox é uma doença viral zoonótica, ou seja, pode ser transmitida para os seres humanos por meio do contato com animais silvestres infectados, pessoas infectadas pelo vírus e materiais contaminados.
Os sintomas mais comuns incluem erupções cutâneas ou lesões na pele, linfonodos inchados, febre, dores no corpo, dor de cabeça, calafrios e fraqueza.
O período de incubação da Mpox vária de três a 16 dias, podendo chegar a 21 dias. Após o desaparecimento das crostas na pele, a pessoa infectada deixa de transmitir o vírus.
As erupções cutâneas geralmente aparecem dentro de um a três dias após o início da febre, podendo ocorrer em qualquer parte do corpo, incluindo rosto, palmas das mãos, plantas dos pés, boca, olhos e órgãos genitais.
As lesões podem ser planas ou levemente elevadas, preenchidas com líquido claro ou amarelado, formando crostas que secam e caem. O número de lesões varia de pessoa para pessoa, podendo ser desde algumas até milhares.
Com o fim da classificação de emergência global, a OMS continua a monitorar a situação da Mpox, enfatizando a importância da vigilância contínua, aprimoramento dos sistemas de saúde e medidas de prevenção para evitar a disseminação da doença.
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