Tóquio, Japão — A gigante automobilística Toyota Motor retomou suas operações em 12 de suas 14 fábricas de montagem de veículos no Japão, nesta quarta-feira (30), após terem sido temporariamente paralisadas no dia anterior devido a um imprevisto no sistema que impactou o processamento de pedidos de peças.
Conforme relatos da emissora NHK e do jornal Sankei, as atividades voltaram à normalidade, enquanto as duas fábricas restantes, localizadas em Quioto e Fukuoka, têm planos de retomar a produção ainda durante a noite de hoje.
A Toyota, reconhecendo a importância de restaurar rapidamente as operações, implementou um modo de operação alternativo para lidar com a situação enquanto continua a investigação sobre a causa subjacente do problema.
O sistema afetado desempenha um papel crítico na encomenda de diversas partes dos veículos fabricados pela empresa, abrangendo componentes como motores e transmissões, e é crucial para manter a conexão entre a Toyota e seus fornecedores.
Embora o sistema não tenha sido completamente restaurado, a retomada das atividades é um passo significativo na direção certa.
Na fábrica de Motomachi, localizada em Toyota (Aichi), inúmeros funcionários foram vistos retornando ao trabalho nesta manhã.
Um dos funcionários expressou sua determinação em retomar suas tarefas diárias e contribuir para a continuidade da produção.
Enquanto persiste a avaliação da situação, a Toyota esclareceu que, até o momento, não há indícios de que o incidente tenha sido resultado de um ataque cibernético.
Este anúncio contrasta com um incidente anterior em março de 2022, quando todas as 14 fábricas da Toyota no Japão foram forçadas a uma paralisação de um dia devido a um ciberataque direcionado a um de seus fornecedores de peças. Esse ataque impactou a produção de cerca de 13.000 veículos na época.
A interrupção temporária das operações veio em um momento em que a produção da Toyota no Japão estava se recuperando gradualmente após enfrentar desafios relacionados à escassez de semicondutores. Entre janeiro e junho deste ano, a produção aumentou notavelmente em 29%, marcando um crescimento significativo e bem-vindo, o primeiro em dois anos.
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