Japão

Terremoto de grande magnitude em Tóquio pode causar ¥48,5 trilhões em danos econômicos

A estimativa abrange perda de ativos, paralisação de negócios e aumento generalizado de preços

Terremoto de grande magnitude em Tóquio pode causar ¥48,5 trilhões em danos econômicos
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Tóquio, Japão — Um relatório alarmante divulgado hoje pela Mood1s RMS, uma renomada empresa de avaliação de risco de desastres dos Estados Unidos, destaca que um terremoto de grande magnitude atingindo diretamente a cidade de Tóquio, com uma escala equivalente ao Grande Terremoto de Kanto de 1923, poderia resultar em danos econômicos devastadores, estimados em até 48,5 trilhões de ienes. Essa revelação revisita por meio de informações obtidas pela Jiji Press.

Comparativamente, o valor estimado de danos é cerca de três vezes maior do que aqueles causados pelo terremoto seguido de tsunami que assolou a região de Tohoku em março de 2011.

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A estimativa abrangente para um possível terremoto em Tóquio inclui prejuízos em ativos valiosos, bem como as consequências resultantes das interrupções nos negócios comerciais da região.

Também foram considerados no cálculo os prováveis aumentos nos preços dos materiais e os custos associados.

Para termos uma perspectiva histórica, é importante lembrar que os danos causados pelo Grande Terremoto de Kanto, que causou a destruição de um grande número de edifícios em Tóquio e arredores há exatamente um século, totalizaram 6,5 bilhões de ienes na época, o que representava cerca de um terço do produto nacional bruto do país naquele período.

A revelação deste relatório lança uma luz crítica sobre a necessidade contínua de investimentos em infraestrutura de resiliência sísmica e preparação para desastres na região de Tóquio, a fim de mitigar os riscos associados a um evento de grande magnitude que poderia ter sérias consequências para a economia japonesa e a segurança pública.

Autoridades locais e especialistas em gestão de risco estão agora analisando essas descobertas e buscando soluções para fortalecer a resistência da cidade a futuros eventos sísmicos.

Foto: Freepik

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