Japão

Japão tem mais de 2 milhões de trabalhadores estrangeiros, segundo dados do ministério

Descubra quais nacionalidades estão no topo da lista das maiores comunidades e quais estão em crescimento em número.

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Tóquio, Japão — Em um reflexo da crescente demanda por mão de obra no Japão, o número de trabalhadores estrangeiros atingiu um novo marco histórico, ultrapassando os 2 milhões pela primeira vez, conforme anunciado pelo Ministério da Saúde, Trabalho e Bem-Estar.

Até 31 de outubro de 2023, o Japão registrou um total de 2.048.675 trabalhadores estrangeiros, marcando um aumento anual de 225.950, de acordo com a Jiji Press.

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Este aumento significativo representa a maior variação anual desde 2007, com um aumento percentual de 12,4% em relação ao ano anterior, destacando a crescente importância da contribuição dos trabalhadores estrangeiros para a economia japonesa.

Dentre os trabalhadores estrangeiros, uma parcela significativa, totalizando 595.904, veio para o Japão com vistos relacionados à sua profissão ou habilidades técnicas, indicando uma demanda por conhecimento especializado em setores como educação, pesquisa e medicina.

Esse número representa um aumento de 24,2% em comparação com o ano anterior.

A categoria de estagiários técnicos também experimentou um crescimento notável, recuperando-se após desafios enfrentados durante a pandemia.

Um total de 412.501 estrangeiros ingressaram no Japão sob essa categoria, representando um aumento anual de 20,2%.

Entretanto, os trabalhadores sob visto de “atividades específicas”, que incluem aqueles em programas de férias de trabalho, diminuíram em 2,3%, totalizando 71.676.

Em termos de nacionalidade, os vietnamitas lideram com 518.364 trabalhadores, representando 25,3% do total, seguidos por trabalhadores da China, incluindo Hong Kong e Macau, com 397.918 (19,4%), e pelas Filipinas, com 226.846 (11,1%). Os brasileiros compõem 6,7% do total, somando 137.132 trabalhadores.

Além disso, os três países com maior taxa de crescimento anual foram a Indonésia, com um aumento de 56%, Mianmar, com 49,9%, e o Nepal, com 23,2%.

No que diz respeito aos setores de trabalho, a indústria transformadora representa a maior fatia, com 27%, seguida pelos serviços, com 15,7%, e pelo atacado e varejo, com 12,9%.

Um representante do Ministério expressou otimismo em relação a essa tendência, afirmando que o número de trabalhadores estrangeiros voltou aos níveis pré-pandêmicos, e espera-se que continue a crescer para atender à crescente demanda por mão de obra no país.

Foto: PhotoAC

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