Tóquio, Japão — A Agência Meteorológica do Japão revelou que os alertas antecipados de terremotos, emitidos rotineiramente, podem sofrer atrasos de até seis segundos devido a uma falha em um sismógrafo, conforme relatado pela NHK após um significativo terremoto na península de Noto, em Ishikawa, no dia 1º de janeiro.
A agência confirmou que um sismógrafo localizado na cidade de Suzu, na província de Ishikawa, parou de operar a partir de terça-feira (2), apenas um dia após o terremoto ter sido registrado.
A causa dessa falha permanece desconhecida, e as autoridades estão atualmente investigando o problema.
Suzu encontra-se em proximidade ao epicentro do terremoto de magnitude 7,6 e dos subsequentes tremores secundários.
A agência salientou a importância dos dados sísmicos provenientes desta área para a emissão de alertas antecipados de terremotos regionais.
Com a interrupção do sismógrafo em Suzu, a emissão dos alertas dependerá de outros equipamentos situados a uma distância considerável da cidade, mesmo em casos de terremotos próximos.
A agência alertou que essa contingência pode resultar em atrasos de até seis segundos na emissão de alertas de emergência.
Embora a agência não possa confirmar se ocorreram atrasos efetivos nos alertas emitidos após a falha do equipamento, planeja enviar equipes para Suzu a fim de investigar a causa da falha e realizar os reparos necessários no sismógrafo o mais rápido possível.
Apesar dos atrasos previstos, a agência insta a população a tomar medidas imediatas para proteger suas vidas ao receber um alerta, destacando a importância da prontidão diante de possíveis eventos sísmicos.
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