Economia

Suzuki, Mazda e Isuzu paralisam fábricas no Japão

Restrições em cidades chinesas atrapalha o fornecimento de peças

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A Suzuki suspendeu a produção de sua fábrica em Iwata (Shizuoka) por dois dias, nesta segunda-feira (9) e na terça (10), alegando atrasos na aquisição de peças devido ao lockdown adotado por algumas cidades chinesas que enfrentam aumentos nos casos de Covid-19.
Segundo o jornal de negócios Nikkei, a suspensão das operações afetará a produção de veículos como Every, Every Wagon e Carry.
A Suzuki não divulgou quantos veículos deixarão de ser fabricados nesses dois dias, mas disse que a meta para o ano de 2022 não será alterada porque a produção será compensada posteriormente.
Ainda devido ao lockdown na China, a Isuzu Motors fechará sua principal fábrica do Japão, em Fujisawa (Kanagawa), por cinco dias, entre 16 e 20 de maio.
A Mazda suspendeu as operações por três dias, a partir desta segunda-feira até quarta, em duas fábricas localizadas em Hiroshima (capital da província de mesmo nome) e Hofu (Yamaguchi).
No mês passado, a Mazda paralisou as duas fábricas por oito dias, uma vez que o lockdown na China afetou o fornecimento de peças.
As autoridades de Xangai endureceram o lockdown que impuseram há mais de um mês na cidade, prolongando até o final de maio uma experiência que a capital chinesa, Pequim, está desesperada para evitar.
Xangai, centro comercial de 25 milhões de pessoas, está fazendo um novo movimento para reduzir a zero o número de casos de coronavírus fora das áreas que estão enfrentando restrições mais rígidas até a segunda quinzena de maio, disseram à Reuters pessoas familiarizadas com o assunto.
As fontes disseram que as restrições de mobilidade vão permanecer durante o mês devido a temores de um retorno, embora os números de casos estejam caindo. Autoridades em alguns distritos emitiram avisos ordenando que as pessoas voltem para seus complexos residenciais após deixá-las sair para breves caminhadas ou compras rápidas.
As duras restrições da Covid-19 em Pequim, Xangai e dezenas de outras grandes cidades chinesas estão afetando psicologicamente sua população, pesando sobre a segunda maior economia do mundo e interrompendo as cadeias de suprimentos globais e o comércio internacional.
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