Economia

Japão será o único país do G7 a ter queda na população de super-ricos, revela relatório

A diminuição da população japonesa é apontada como um dos principais fatores para a queda na população de super-ricos no Japão

Japão será o único país do G7 a ter queda na população de super-ricos, revela relatório
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Tóquio, Japão — O Japão está enfrentando projeções desfavoráveis para sua população ultra-rica nos próximos cinco anos, segundo o Relatório Anual de Riqueza da Knight Frank, divulgado neste domingo (25) e citado pela agência de notícias Kyodo. Enquanto outros países do G7 esperam um crescimento de dois dígitos nesse período, o Japão enfrenta uma perspectiva de queda de 1,8%.

Apesar disso, o país continuará abrigando o segundo maior número de indivíduos com alto patrimônio líquido na Ásia, ficando atrás apenas da China continental.

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No entanto, o relatório aponta que a diminuição da população japonesa é um dos principais fatores que contribuirão para essa queda esperada.

Em contraste com a situação no Japão, a população global de super-ricos diminuiu em 2022, mas é esperado um aumento de 28,5% até 2027, impulsionado pelo otimismo em relação aos mercados imobiliários globais.

A Ásia, em particular, será palco de um aumento significativo na população ultra-rica, com a China continental liderando o crescimento. Os Estados Unidos mantêm a maior população de super-ricos, com uma previsão de crescimento de 24,6% até 2027.

Segundo as estimativas, o Japão, terceira maior economia do mundo, terá aproximadamente 21.859 super-ricos em 2027, em comparação com 22.259 em 2022.

Ao mesmo tempo, a população do país deve diminuir de 125 milhões em 2022 para 122 milhões em 2027, representando uma queda de 2,3%. Esses dados são baseados em projeções do Instituto Nacional de Pesquisa da População e Seguridade Social.

Embora o cenário seja desafiador para a população ultra-rica do Japão, especialistas apontam ser fundamental implementar estratégias que promovam o crescimento econômico e a estabilidade demográfica. Medidas como incentivos ao empreendedorismo, políticas de investimento e estímulo à inovação poderiam auxiliar o país a reverter essa tendência e fortalecer sua posição na economia global.

Foto: Getty Images

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