Economia

Japão previne uma recessão entre outubro e dezembro com um crescimento econômico de 0,4%

O Produto Interno Bruto (PIB) real aumentou 0,1% em comparação com o trimestre anterior, revertendo uma previsão anterior que apontava um declínio de 0,1%.

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Tóquio, Japão — O Gabinete do Governo japonês divulgou hoje que a economia do país conseguiu evitar uma recessão, registrando um crescimento revisado de 0,4% em termos anualizados durante o período de outubro a dezembro do ano passado.

A notícia chega em meio a preocupações globais sobre a desaceleração econômica, trazendo um sopro de alívio para o Japão.

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O Produto Interno Bruto (PIB) real, ajustado pela inflação, foi revisado para cima a partir de uma leitura anterior que apontava uma queda de 0,4%.

No entanto, apesar desse crescimento positivo, o Japão agora ocupa o quarto lugar como a maior economia do mundo em termos nominais, perdendo sua posição para a Alemanha.

Essa mudança marca mais de uma década desde que o país havia sido ultrapassado pela China.

Os dados revelam um crescimento de 0,1% em relação ao trimestre anterior, revertendo uma tendência de declínio.

O governo japonês expressou otimismo cauteloso, destacando a recuperação moderada, mas apontou preocupações com a falta de dinamismo no consumo privado, especialmente diante dos aumentos frequentes nos preços dos bens de uso diário.

O consumo privado, que representa mais da metade da economia japonesa, caiu 0,3%, superando uma leitura anterior de 0,2%.

Enquanto isso, os gastos de capital registraram um aumento de 2%, contrastando com uma leitura anterior que indicava um declínio de 0,1%.

Um ponto crucial de monitoramento para o governo é o comportamento das empresas em relação aos seus lucros, especialmente se serão direcionados para investimentos em equipamentos visando aumentar a produção, automação e outras tecnologias para lidar com a escassez de mão de obra.

Outra preocupação é o ritmo de crescimento dos salários, fator determinante para sustentar o consumo. O fortalecimento do consumo doméstico é essencial para alcançar a meta de inflação de 2% estabelecida pelo Banco do Japão.

Os investimentos públicos, no entanto, apresentaram uma queda de 0,8%, ligeiramente maior do que o declínio de 0,7% relatado anteriormente, indicando áreas que podem precisar de estímulo adicional para impulsionar a economia.

Apesar dos desafios, a revisão dos números sugere um quadro mais positivo para a economia japonesa, trazendo esperança para um futuro de crescimento sustentável e resiliência econômica em face das incertezas globais.

Foto: PhotoAC

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