Japão

Terremoto em Ishikawa: 206 mortos e 52 desaparecidos na contagem atualizada

Com mais de 30 mil residentes alojados em abrigos públicos, as cidades buscam restabelecer o fornecimento de água e energia.

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Tóquio, Japão — O número de vítimas fatais decorrentes do poderoso terremoto de magnitude 7,6, que atingiu a província de Ishikawa no dia de Ano Novo, aumentou para 206, com 52 pessoas ainda desaparecidas, segundo informações atualizadas pela emissora NHK, citando autoridades locais. O balanço foi divulgado às 14h desta quarta-feira.

As cidades mais afetadas foram Suzu, com 91 mortes, seguida por Wajima, com 83. Outras localidades registraram números menores, incluindo Anamizu (20), Nanao (5), Noto (4), Shika (2) e Hakui (1).

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Entre essas fatalidades, oito casos suspeitos não estão diretamente ligados ao desastre, abrangendo complicações de saúde ou outras questões decorrentes das condições pós-desastre, principalmente em Noto e Suzu.

Além disso, cerca de 567 pessoas ficaram feridas na província. As autoridades locais já divulgaram informações detalhadas sobre 52 pessoas desaparecidas, incluindo nomes, endereços, gênero e idade. A busca pelos desaparecidos é conduzida diariamente por policiais, bombeiros, membros das Forças de Autodefesa e voluntários.

Com mais de 30 mil pessoas alojadas em abrigos públicos, as cidades afetadas enfrentam desafios na restauração dos serviços básicos, como água e luz, interrompidos em alguns locais devido aos tremores.

No que diz respeito aos danos materiais, pelo menos 1.798 residências foram danificadas na província, conforme dados atualizados às 9h desta quarta-feira. Anamizu foi a cidade mais atingida, com 1.000 casas afetadas.

Uma análise da empresa privada de levantamento, Pasco, com base em imagens de satélite, revelou que pelo menos 4.865 construções, incluindo casas, prédios comerciais e armazéns, podem ter sofrido danos, com 1.765 delas possivelmente destruídas completamente.

As imagens também mostraram danos extensos, incluindo incêndios em áreas como a Asaichi Doori, em Wajima, e destruição ao longo da costa em Suzu.

É crucial observar que o alcance das imagens de satélite é limitado, e as autoridades continuam trabalhando para compreender totalmente a extensão dos danos causados pelo desastre.

Foto: Reprodução

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