Clima

Japão: 2023 foi considerado como o ano mais quente da história

Os meses de março, julho, agosto e setembro foram os mais quentes, com temperaturas recordes desde 1898

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Tóquio, Japão – A Agência Meteorológica do Japão divulgou que a temperatura média registrada no país ao longo de 2023 atingiu um recorde histórico, sendo a mais alta desde o início da coleta de dados comparáveis em 1898.

O aumento das temperaturas durante a maior parte do ano é atribuído pelo órgão à combinação do aquecimento global e dos sistemas de alta pressão atmosférica.

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A Kyodo News publicou a análise detalhada da Agência, apontando que o ano passado foi 1,29°C mais quente do que a média registrada nos 30 anos até 2020, superando o recorde anterior estabelecido em 2020, que ficou 0,65°C acima da média.

A tendência de temperaturas elevadas no Japão é uma constante nos últimos anos, com o período de 2029 a 2023 sendo considerado o mais quente da história do país.

Os meteorologistas destacaram recordes de temperaturas médias na primavera, verão e outono do ano passado, com os meses de março, julho, agosto e setembro apresentando as temperaturas mais elevadas.

Além do impacto do aquecimento global, a Agência aponta que o forte calor foi resultado de uma massa de ar quente persistente da primavera ao outono, à medida que os ventos de oeste seguiam para o norte.

Os efeitos dos sistemas de alta pressão sobre o sul do Japão também foram destacados como contribuintes para as temperaturas excepcionalmente altas.

Durante alguns dias de 2023, o calor atingiu recordes, com as temperaturas mais altas registradas em 5 de agosto em Date, província de Fukushima, chegando a 40°C, e em 10 de agosto em Komatsu, província de Ishikawa.

Surpreendentemente, as temperaturas elevadas persistiram até o outono, contrariando a tendência usual de resfriamento.

Em 7 de novembro, no centro de Tóquio, os termômetros marcaram 27,5°C, registrando a temperatura mais alta para o mês de novembro em um século.

O país agora enfrenta o desafio de lidar com as implicações e os impactos dessas condições climáticas extremas.

Foto: PhotoAC

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