Tóquio, Japão — Na manhã desta segunda-feira (18), o Ministério da Defesa do Japão confirmou que a Coreia do Norte lançou um míssil balístico em direção ao Mar do Japão. Este evento ocorre logo após outro lançamento no domingo (17) à noite, quando um míssil foi disparado na mesma direção, fora da Zona Econômica Exclusiva do Japão, conforme relatado pela NHK.
O Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas sul-coreanas anunciou que o lançamento ocorreu por volta das 8h28 desta segunda-feira.
O Ministério da Defesa do Japão está reunindo informações sobre este último míssil, enquanto, em relação ao projétil lançado no domingo, este atingiu uma distância de 400 quilômetros e uma altitude máxima de cerca de 50 quilômetros.
Até o momento, não foram relatados danos a embarcações ou aeronaves japonesas. Este lançamento marca o 20º míssil disparado pela Coreia do Norte somente este ano, sendo o primeiro desde 22 de novembro.
O governo norte-coreano emitiu um comunicado, através da Agência Central de Notícias Coreana, expressando forte oposição ao acordo alcançado entre os Estados Unidos e a Coreia do Sul na última sexta-feira (15).
Este acordo visa estabelecer diretrizes sobre a estratégia nuclear para conter a ameaça representada pelo programa nuclear da Coreia do Norte.
No comunicado, a Coreia do Norte alegou que o míssil foi lançado em resposta à entrada de um submarino nuclear norte-americano no porto de Busan, no sudeste da Coreia do Sul, no domingo. A nação afirmou que qualquer tentativa hostil de usar a força será respondida com uma ação preventiva e devastadora.
O governo japonês, em conformidade com resoluções do Conselho de Segurança da ONU, apresentou um protesto diplomático à Coreia do Norte.
Destacou que as ações do país vizinho ameaçam a paz e a segurança não apenas do Japão, mas também da região e da comunidade internacional.
O governo japonês reafirmou seu compromisso em colaborar estreitamente com os Estados Unidos, a Coreia do Sul e outros países para coletar e analisar informações, fornecendo vigilância e monitoramento contínuos.
Foto: Reprodução/Korean Central News Agency