Polícia

Líder oposicionista quer que o Primeiro-Ministro Kishida renuncie

Taxa de apoio ao governo atinge nível mais baixo, revela pesquisa do Asahi

Líder oposicionista quer que o Primeiro-Ministro Kishida renuncie
Visualizações

Tóquio, Japão — Líderes de partidos de oposição aproveitaram a queda recorde na taxa de aprovação do governo liderado por Fumio Kishida, que atingiu apenas 29%, de acordo com uma pesquisa conduzida pelo jornal Asahi. Eles instaram o primeiro-ministro a aceitar a situação e renunciar ao cargo.

A pesquisa do Asahi, realizada nacionalmente no último fim de semana, revelou a taxa de apoio público mais baixa registrada durante o governo de Kishida.

Publicidade
blank

Aproveitando a atual conjuntura, os partidos de oposição estão se preparando para intensificar seus ataques durante a próxima sessão extraordinária do parlamento, convocada para sexta-feira (20).

Kenji Izumi, líder do Partido Constitucional Democrático, expressou incerteza sobre as intenções do primeiro-ministro, afirmando que “não sabemos o que o primeiro-ministro quer fazer.

Pode ser que o público esteja desiludido”. Izumi enfatizou a necessidade de medidas imediatas para enfrentar o aumento dos preços, mas criticou o governo por atrasar a formulação de medidas econômicas e a apresentação do orçamento suplementar devido a sinais de uma possível dissolução da Câmara dos Deputados.

Ele também questionou o tratamento da questão da dissolução da União das Famílias pela Paz Mundial (anteriormente conhecida como Igreja da Unificação), que foi considerada uma questão política.

Kazuhisa Furukawa, líder do Comitê de Política Nacional do Partido Democrático Nacional do Povo, manifestou seu descontentamento em relação à falta de planos concretos do governo em questões econômicas e na luta contra a diminuição da população.

Por sua vez, Koike Akira, secretário-geral do Partido Comunista do Japão, foi direto em seu discurso aos repórteres. Ele declarou que o primeiro-ministro japonês “deve renunciar e aceitar os resultados em vez de buscar a dissolução da Câmara dos Deputados e uma eleição geral”.

Durante a próxima sessão extraordinária do parlamento, os partidos de oposição planejam questionar o governo sobre questões como medidas econômicas e o problema relacionado à organização religiosa, considerados pontos fracos da administração.

Foto: Getty Images

Comentários
Publicidade
blank