Devido às difíceis condições de negócios desencadeadas principalmente pelo aumento do preço dos combustíveis fósseis, algumas empresas de energia elétrica começaram a se preparar e considerar se devem solicitar a aprovação do governo para aumentar as tarifas de eletricidade para residências.
Na sexta-feira (28), a Chugoku Electric Power anunciou os resultados financeiros provisórios de abril a setembro deste ano. A empresa registrou um déficit de ¥56 bilhões, que foi o maior de todos os tempos.
Com base nessa situação, a Chugoku Electric Power decidiu aumentar a tarifa de energia elétrica para as empresas em abril do próximo ano.
Além disso, a empresa também pretende aumentar preço da “tarifa regulamentada” para residências a partir de abril do próximo ano, e irá pedir a aprovação do governo em novembro.
“É muito triste ter que pedir aos nossos usuários assumirem um aumento na tarifa, mas está difícil para as empresas de energia continuarem a arcar com o impacto do aumento dos preços dos recursos por conta própria, e pedimos a compreensão de todos”, comenta o presidente Natsuhiko Takimoto.
A Tohoku Electric Power anunciou que se preparará para solicitar ao governo o aumento de preço, previsto para começar em abril de 2023.
Os resultados financeiros da Tohoku Electric Power entre abril e setembro deste ano foram afetados pelo alto preço do gás natural e do petróleo usado para geração de energia térmica devido à Guerra na Ucrânia e a desvalorização repentina do iene. A empresa teve um déficit de ¥136,3 bilhões nesse período.
O valor de 80% dos contratos das contas de luz das residências da Tohoku Electric Power já está no maior nível permitido legalmente. Logo, é necessário a aprovação do governo para elevar a tarifa.
A Shikoku Electric Power anunciou na sexta que os resultados financeiros desde abril foram extremamente baixo, e a empresa amargou um prejuízo de ¥2,5 bilhões, o segundo maior registrado. A empresa também anunciou que pedirá ao governo permissão para aumentar os preços das tarifas básicas.
Vista esta situação extraordinária, o primeiro-ministro Fumio Kishida anunciou um novo auxílio de ¥45 mil para todas as famílias no Japão, e novas medidas econômicas
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